sexta-feira, 23 de abril de 2010

VIVA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Já estava com a nova postagem do meu blog digitalizada, quando ligo a TV no canal da Globo News, no programa Dossiê Globo News onde estava sendo entrevistado pelo jornalista Genilton Morais Neto, o Ex Ministro do Exercito o General Leônidas Pires Gonsalves.

 Todos sabemos das atrocidades e torturas sub-humanas cometida na época  da DITADURA. Mas o General enfatiza e pediu comprovação da sociedade e dos jornalistas, pois não houve tortura e que ninguém foi preso injustamente, mas sim por motivos que levaram a sua prisão. Ele citou  João Leonidas e diz que  " O Soldado é um cidadão um Cidadão de uniforme com um poder cívico da Violência."  E mas segundo ele a vitória do fim da ditadura foi uma vitória do Exercito pela democracia que queríamos.
Uma pergunta feita por Morais Neto o deixou  muito furioso, quando foi  questionado, se os militares mataram ou não o jornalista Vladimr Herzog, que tinha ido depor no QG do II Exército (1975) e apos 2 horas estava morto e enforcado. Mas na versão do General ele se enforcou, e ninguém viu.
Mas não sei vocês meus amigos e leitores do blog, mas eu adoraria ter a honra de poder pergunta ao " Ilustre General", como ele explica onde encontram-se os corpos dos Militantes que até hoje as famílias não poderam fazer um enterro dignos, se os relatos  de Militantes que conseguiram escapar por milagre de serem jogados de navios e aviões do exercito no mar. É vergonhoso para a historia política de nosso país o General tentar distorcer os fatos que realmente aconteceram, se os Militantes roubava bancos , eles não podem ser considerados criminosos, criminosos são as pessoas que covardemente, espancam, matam , que  torturam.
Em minha tão humilde opinião de  mero estudante Universitário em Bacharel em Serviço Social, o General manchou a imagem do exército brasileiro, ainda mais. General dizer que não houve tortura é o mesmo que acreditar em coelhinho da páscoa e papai noel.




TRECHOS DA ENTREVISTA:
 General afirmou desacreditar da existência do termo "exilados" para os que fugiram do país na época do Regime Militar. Afirmou que nunca houve qualquer espécie de decreto impelindo à força os indivíduos a deixarem o país, o que acredita, por isso, que os mesmos devam ser denominados "fugitivos".

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